Mesmo nos casos em que @ médic@ informa @ paciente que o câncer encontra-se em estágio inicial, aumentando a margem de segurança para uma cura total, uma série de pensamentos e emoções surgem.

Alternam-se momentos de segurança, autoconfiança, com um certo medo ou dúvidas do que possa acontecer na sequência.

Nessas horas, a mente costuma inundar-se por perguntas que geralmente ficam sem respostas. @s pacientes questionam-se:

“Será que vivi até aqui da maneira correta?”
“O que fiz de errado?”
“Fui eu que fiz esse câncer? Por quê? Para quê?”
“O que farei com meu trabalho?”
“Precisarei fazer quimioterapia?”
“Há riscos na radioterapia?”
“Será que meu cabelo vai cair?”
“Vou enjoar?”
“@ parceir@ vai me aceitar do mesmo jeito como antes?”
“Como meus filhos irão reagir?”
“Encontrarei preconceitos?”
“O que será de mim daqui para a frente?”
“Poderei continuar com meus planos?”
“Vale a pena continuar vivendo do mesmo jeito?”

É normal que surjam questionamentos. Procurar manter a serenidade e ter alguém com quem possa conversar e expressar os sentimentos e a insegurança proporcionam um suporte emocional valioso.